Desabafos casuísticos

"Tudo são ilusões.
Todos os momentos bonitos, todas as coisas ditas, são meros percalços da vida, meras banalidades não tão banais no momento.
Nada disso irá durar.
Nada disso irá persistir.
Não nos encontramos mais no mesmo lugar. Já queremos coisas diferentes para a vida, só ainda não percebemos por completo.
Você diz que tudo bem, que isso passa, que são coisas 'normais'. E eu sempre irei dizer que não, pois o meu não é o que irá prevalecer para mim.
Não fomos feitos um para o outro, muito menos para durar. Como tudo na vida, temos um prazo, uma validade e temo que esta já esteja por vir.
Não há mais nada que me motive a continuar, que me faça querer perseguir o que a pouco tempo atras parecia tão certo, tão puro e tão... simples.
A vida que segue, e pessoas que ficam.".

* Coisas achadas abandonas por aí e que, de maneira complexa, se encaixa no estado mundano em que a vida se encontra.

sábado, 13 de abril de 2013 às 01:59 , 0 Comments

Preciso Me Encontrar


Preciso Me Encontrar

segunda-feira, 4 de março de 2013 às 00:07 , 0 Comments

Random Thoughts [5]

"... e pensar que você que já foi tudo um dia, hoje, não é nada."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 às 02:24 , 0 Comments

Devaneios noturnos [3]

Certos sentimentos deveriam ser proibidos. Tantas incertezas, tantas frustrações. Deveria existir um interruptor onde pudéssemos escolher ligar ou desligar nossos sentimentos, todos eles, sem exceções. Não sentir seria muito melhor, muito mais fácil. A vida não seria tão cheia de decepções. Queria poder fazer isso agora, ou pelo menos, me desligar de quem os trouxe a tona...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 às 04:49 , 0 Comments

Devaneios noturnos [2]

                "Seu nome já não me lembro, mas sua história, ficou marcada. Com seus poucos anos, vivia para divertir-se. Fumava muito; bebia, mais ainda. Nunca tinha tempo para a família, ou para seus estudos. Sempre metida  em confusões. Seus amigos, faziam o mesmo, bebiam, fumavam, sumiam de casa, nunca davam satisfações, tudo para eles era apenas diversão. Foi vivendo assim, bebendo e fumado, fumando e bebendo, muitas das vezes, por dias seguidos. Aos seus dezessete anos, vivia seu ápice, seu momento de glória. Bebia como ninguém, se divertia constantemente. Não ligava para nada. Sempre nas festas, sempre bebendo, sempre fumando. Nunca sabia aonde iria, muito menos até onde chegaria, mas isso não importava. Só queria curtir, se divertir. Saia de casa sem rumo, com seu maço de cigarros e sua inseparável garrafa de vodka. Não se importava com nada, era feliz; ou pelo menos era o que achava. Vivia assim.
                Já com seus dezenove anos, sentia-se intocável, nada poderia lhe afetar. Continuava a beber, mas a muito havia parado de fumar. Os dias de bebedeira tornaram-se mais intensos. Perdeu amizades, perdeu momentos, mas o álcool, esse esteve sempre presente. Bebia tanto, que aquilo mais lhe parecia água do que álcool. Desmaiou uma vez, achou que não era nada. Desmaiou a segunda, amedrontou-se com o resultado. Continuou a beber, mas agora, de forma desenfreada. Não conseguia mais parar, precisava acabar com aquilo. Levou sua vida do que considerou seu verdadeiro ápice ao declínio em cerca de meses. Caiu. Desistiu. Destroçou o pouco que restava de si. Hoje, nada mais resta apenas a lembrança de quem havia sido. Teria sido isso seu fim? Ao que parece ter sido morte de um ser ou quem sabe, o declínio de uma era..."

sábado, 12 de janeiro de 2013 às 00:48 , 0 Comments

Devaneios noturnos

A noite segue fria e vazia. De sua cama admira a janela aberta; pergunta-se onde deveria estar, onde gostaria de estar, mas como sempre, nunca acha uma resposta. Fica assim por minutos, talvez por horas. Sua mente vaga por longos caminhos; não consegue encontrar-se em nenhum deles. Se desespera. O que foi agora? Para onde seguir? Nada mais faz sentido e tudo que lhe resta é dormir... ou pelo menos tentar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013 às 03:21 , 0 Comments